quarta-feira, 15 de agosto de 2012

TIGRANES II, O GRANDE (95-55 a.C.)

Tigranes  II, o Grande
Tigranes II (armênio: Տիգրան Բ, Tigran B), mais comumente conhecido como Tigranes, o Grande (armênio: Տիգրան Մեծ, Tigran Mets; em grego: Τιγράνης ó Μέγας, Tigranes ho Megas) viveu entre 140 e 55 a.C. e foi um dos maiores rei de Armênia e sob o qual o país se tornou, por um curto período, uma potência no antigo Oriente Médio, o estado mais poderoso ao leste da República Romana. Tigranes II era um membro da casa real dos Artaxíadas. Sob seu governo, o reino armênio se expandiu para além de suas fronteiras tradicionais, permitindo a  Tigranes reivindicar o título de Grande Rei  (título usual dos reis do Império Persa), e nesse curso, envolveu a Armênia em muitas batalhas contra adversários como os impérios dos partos, dos Selêucidas e com a República Romana. Um artigo da ABC News de 19 de maio de 2004 observou que, de acordo com os pesquisadores armênios e italianos, o símbolo na coroa de Mitrídates que possui um astro com uma cauda curva pode representar a passagem do cometa Halley em 87 a.C. Tigranes poderia ter visto o cometa Halley quando esse passou mais perto do Sol em 6 de agosto em 87, de acordo com os pesquisadores, que disseram que o cometa teria sido um evento marcante na “Nova Era do Rei dos Reis”.
Monument to Tigran the Great erected in Karabakh
Estátua de Tigranes, o Grande, erguida em 2010 na cidade de Tigranakert em
Nagorno-Karabakh em comemoração aos 2150 anos de seu nascimento 

Primórdios
Tigranes II do Great.jpg
Estátua de Tigranes II reconstruída
por Robert Hazarapetyan
Filho do rei Artavasdes I (160-115), Tigranes tinha sido um refém até a idade de 40 anos na corte do Rei Mitrídates II da Pártia que derrotou os armênios em 105 a.C. Outras fontes indicam uma data anterior, em torno de 112-111 a.C. Após a morte do Rei Tigranes I, seu tio, em 95 a.C., Tigranes comprou a sua liberdade, segundo Estrabão, entregando setenta vales na região de Atropatene aos partos. Essa região (atual Azerbaijão) fora conquistada por Artaxias I, seu avô. Quando ele chegou ao poder, o fundamento sobre o qual Tigranes iria construir seu império já estava em vigor, o legado territorial e nacional do fundador da dinastia dos Artaxíadas, Artaxias I, e os reis subsequentes. As montanhas da Armênia, no entanto, formavam fronteiras naturais entre as diferentes regiões do país e, como resultado, os nakharars (nobres senhores de terras) acabaram criando estados feudais semi-independentes dentro do reino. Isso não se adequava a política de Tigranes, que queria criar um império centralista. Ele assim procedeu, consolidando seu poder dentro da Armênia antes de embarcar em qualquer campanha expansionista. Ele depôs Artanes, o último rei armênio de Sofene e um descendente de Zariadres, antigo sátrapa armênio a serviço dos Selêucidas e que se tornara independente. Assim os dois Estados armênios se unificavam.
A corte de Tigranes II, o Grande

As Guerras Mitridáticas
Em 94 a.C. Tigranes II casou-se com Cléopatra do Ponto, filha do rei do Ponto Mitrídates VI Eupátor. Na ocasião Tigranes tinha cerca de 47 anos e ela 16. Cleópatra deu a Tigranes três filhos homens e uma filha, que se casou com o rei Pácoro I da Pártia. Essa aliança permitiu a Mitrídates VI invadir a Capadócia em 93 a.C. obrigando o rei Ariobarzanes a fugir para Roma para pedir ajuda. Seu apelo surtiu efeito: O grande general romano Lúcio Cornélio Sila veio para a Ásia Menor, reintegrando Ariobarzanes ao seu trono e obrigando o exército armênio a recuar para a margem leste do rio Eufrates. Os aliados do Oriente não se intimidaram por causa dessa intervenção. A guerra civil que eclodiu em Roma em 90 a.C. deu-lhes a oportunidade de recuperar a sua vantagem no campo de batalha, e mais uma vez foi Ariobarzanes posto em fuga. Entre 89-85 a.C. eclodiu a Primeira Guerra Mitridática que opôs o Reino do Ponto à República Romana. Tigranes apoiou seu sogro Mitridates VI, mas teve o cuidado de não estar diretamente envolvido na guerra. Tigranes havia acordado com o rei pôntico que ele iria estender sua influência no Oriente, enquanto Mitrídates iria conquistar as terras romanas na Ásia Menor e na Europa. Mitrídates fez um ataque geral aos romanos e italianos na Ásia Menor, aproveitando o descontentamento com os romanos e seus impostos e exortando os povos da Ásia Menor contra toda influência estrangeira. Cerca de 80.000 pessoas foram mortas na província da Ásia Menor num grande morticínio conhecido como as Vésperas Asiáticas. As duas tentativas dos reis aliados para controlar a Capadócia e, em seguida, os massacres, resultaram na intervenção romana. O Senado envia novamente o cônsul Sila para combater Mitrídates e enquanto ele enfrenta o romanos, Tigranes II trata de ampliar seu poder e domínio no Oriente próximo.
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A Armênia, o Ponto e reinos adjacentes em 89 a.C. em vermelho os territórios de Roma

O Império Armênio de Tigranes, o Grande
Após a morte do rei Mitrídates II de Pártia em 88 a.C, Tigranes aproveitou o fato de que o Império Parto havia sido enfraquecido por invasões citas e brigas internas e recuperou os setenta vales armênios que anteriormente cedera. Ele devastou o reino dos partos, ao redor da antiga Nínive e de Arbela. Ele submeteu a sua autoridade a Média Atropatene e acrescentou Osroene (Edessa), Nisibis , Gordiene, Adiabene e os gorienos (na região superior do rio Tigre) aos seus domínios; pela força das armas, ele obteve a posse também de terras da Mesopotâmia e, depois de atravessar o rio Eufrates, da Síria e Fenícia, segundo Estrabão. Em 83 a.C., depois de uma sangrenta disputa dinástica pelo trono da Síria, governada pelos Selêucidas, os sírios decidiram escolher Tigranes como o protetor de seu reino e lhe ofereceram a coroa da Síria. Magadates foi nomeado como seu governador em Antioquia. Em seguida, ele conquistou a Fenícia e a  Cilícia, efetivamente colocando fim aos últimos vestígios do Império Selêucida, embora algumas poucas cidades pareçam ter reconhecido o sombrio menino-rei Seleuco VII Filometor como o legítimo rei durante o seu reinado. A fronteira sul de seu domínio chegou tão longe como Ptolemaida (atual Akko). Muitos dos habitantes de cidades conquistadas foram enviados para a sua nova metrópole, Tigranakert (mais conhecida pelo nome em latim, Tigranocerta). Formada por inúmeros povos, a cidade tinha um tom cosmopolita, porém não uniforme, já que muitos cidadãos foram morar à força na nova capital .
File:Armenian Empire.png
O Império Armênio de Tigranes, o Grande
No seu apogeu, seu império se estendia desde os Alpes Pônticos (atual nordeste da Turquia) para a Mesopotâmia, e do Mar Cáspio para o Mediterrâneo. Tigranes aparentemente havia invadido territórios tão distantes como os de Ecbátana, na Média, onde outrora ficara como prisioneiro, e tomou o elevado título de Rei dos reis (equivalente a imperador), que, no momento, de acordo com suas moedas, nem os reis partos haviam ousado usar. Desta forma ele reivindicava a supremacia sobre o Oriente. Ele foi chamado de "Tigranes, o Grande" por muitos historiadores e escritores ocidentais, como Plutarco. O "Rei dos Reis" nunca apareceu em público sem ter quatro reis que lhe assistissem. Cícero, referindo-se ao seu sucesso no Oriente, disse que "ele fez a República de Roma tremer ante a proeza de seus braços." As moedas de Tigranes consistiam em tetradracmas e moedas de cobre com o seu retrato no anverso vestindo a tradicional tiara armênia decorada com orelha-retalhos. O reverso tem um desenho completamente original. Há a deusa Tiquê de Antioquia da Síria (representação da sorte, fortuna) e do rio-deus Orontes (rio que cruzava Antioquia) a seus pés (imagem abaixo). O historiador Charles Rollins, em sua História Antiga, diz que Tigranes, a quem o general romano Lúculo tinha enviado um embaixador, apesar de não ter um grande poder no início do seu reinado, o tinha aumentado tanto por uma série de sucessos, que ele era comumente chamado de "Rei do reis”.
 Depois de ter derrubado e quase arruinado os Selêucidas, a família dos reis sucessores do grande Seleuco; depois de ter muitas vezes humilhado o orgulho dos partos, transportado cidades inteiras de gregos para a Média, conquistou toda a Síria e Palestina, e deu leis aos árabes chamado scenites; reinou com uma autoridade respeitada por todos os príncipes da Ásia. O povo tributou-lhe honras conforme os costumes do Oriente, inclusive adoração. A Síria, que havia sido dilacerada por conflitos internos, sob o governo Tigranes II desfrutou de paz por 18 anos. Seu poder chegou até mesmo além dos limites da Síria, incluindo a Palestina no sul e no oeste, a Cilícia. Mas, como muitas monarquias orientais, seu reino foi apenas uma aglutinação de povos diferentes e portanto um estado sem coesão. Tigranes II viveu plenamente a pompa oriental. Suas aparições públicas eram espetaculares. Ele mostrou toda a pompa e magnificência que podia se tornando um sucessor de Dario, o Grande, ou Xerxes, faustuosos e célebres reis persas. Teoricamente um igual dos deuses, ele se vestiu com uma túnica com listras em branco e roxo, e um manto totalmente roxo. Ele sempre usava em todos os lugares (mesmo quando caçava) uma tiara de pedras preciosas. Quatro de seus reis vassalos estavam junto ao seu trono, e quando ele cavalgava seu cavalo, eles corriam a pé antes e ao lado dele. Quando ele recebia pessoas para tratar assuntos de Estado, estes régulos estavam ao redor dele com as mãos cruzadas. 
Tigranes e seu cortejo, que incluía quatro reis vassalos que o serviam
Como a poligamia era a regra na corte oriental, um grande número de concubinas foram mantidas em um gynaecium, onde Cleópatra governava como rainha. Apesar de toda a região ser oriental em todas suas tradições, sob a influência da Rainha, a cultura  e os costumes gregos foram a um certo grau introduzidos no reino, mas não sem certa resistência dos tradicionais costumes orientais. Aos príncipes reais foram ensinados a língua e as ciências gregas. Tigranes mesmo, chamado a ocupar o trono do Selêucidas, uma antiga dinastia grega, não poderia ter sido um estranho a arte e letras gregas. Um teatro foi construído em Tigranocerta e o rei convidou atores gregos  para aí fazerem apresentações em sua própria língua. Segundo os historiadores, as peças apresentadas eram do tipo dionisíacas (de Dioniso, deus grego do vinho) ou sensuais. Metrodoro, um escritor grego natural de Scepsis, na região da antiga Troia e que já fora um ministro de Mitrídates VI, passou vários anos no palácio real, escrevendo a vida e as realizações de Tigranes. Infelizmente, sua história não foi descoberta. Outro grego famoso, Anficrates, o retórico, estava entre os convidados de Tigranocerta. Artavasdes, filho do rei, escreveu dramas e histórias em grego. Restos de seus trabalhos sobreviveram até pelo menos o primeiro século d.C. Apesar de sua glória e pompa, o relacionamento com seus filhos foi tumultuado. Com Cleópatra Tigranes teve três filhos, dois dos quais foram mortos por suas próprias mãos, um deles durante uma rebelião, quando o filho pegou em armas contra seu pai. Em outra ocasião, enquanto caçava, Tigranes caiu de seu cavalo, e um segundo filho, em vez de correr em seu auxílio, pegou a coroa de seu pai e colocou-a sobre a sua cabeça, ao que o rei enfurecido o matou. O terceiro desses filhos, também chamado Tigranes,  a quem, tendo expressado profundo pesar e simpatia para com seu pai no momento do acidente, foi dada uma coroa por Tigranes, mas depois ele também se revoltou contra seu pai. Artavasdes, que sucedeu Tigranes, não era filho de Cleópatra.

Tigranes contra Roma
Lúculo
O rei Mitrídates VI do Ponto havia encontrado refúgio na Armênia depois de enfrentar Roma, considerando o fato de que Tigranes era seu genro e aliado. O "Rei dos Reis" finalmente entrou em contato direto com a República Romana. O comandante romano, Lúculo, exigiu de Tigranes a deportação de Mitrídates da Armênia, o que Tigranes recusou. "Todo o mundo e minha própria consciência me condenariam se eu entregasse o pai da minha esposa para o inimigo", teria dito o rei. Se cumprisse tal exigência, na verdade, Tigranes estaria aceitando o estatuto de vassalo de Roma. A reação de Lúculo foi um ataque repentino que tomou Tigranes de surpresa. Segundo os historiadores romanos, o mensageiro que primeiro trouxe a notícia do inesperado ataque romano foi executado. Eventualmente Mitrobazanes, um dos generais armênios, disse a Tigranes sobre a intervenção romana. Tigranes ficou, de acordo com Keaveney, tão impressionado com a coragem Mitrobazanes (que não se intimidara pela execução do mensageiro) que ele o nomeou para comandar um exército contra Lúculo. Mitrobazanes foi, porém, derrotado e morto. Após essa derrota Tigranes retirou-se para o norte da Armênia para reagrupar suas forças, o que deixou Lúculo livre para colocar a capital Tigranocerta sob seu cerco. Quando Tigranes reuniu um grande exército, voltou a enfrentar Lúculo. Em resposta ao seu apelo, os reis de Adiabene, Atropatene, Ibéria e Albânia Caucasiana vieram em seu auxílio, bem como alguns chefes da Arábia. Tendo assim organizado um exército, cujo número se estima tão elevado quanto 100 mil homens, e tendo conhecimento de que Lúculo mantinha o cerco à capital com uma força relativamente pequena, Tigranes ignorou o conselho de Mitrídates VI para cercar o inimigo e cortar o seu abastecimento, e em vez disso, só pensava em resgatar seus tesouros. Um corpo de 6000 homens de sua cavalaria conseguiu furar as linhas inimigas durante a noite trazendo para fora as mulheres e uma parte dos objetos de valor. Em 6 de outubro de 69 a.C., a força militar muito maior de Tigranes foi decisivamente derrotada pelo exército romano sob a liderança de Lúculo na Batalha de Tigranocerta. O tratamento que Tigranes dera aos habitantes (a maioria da população tinha sido forçada a se mudar para a cidade), levou os guardas da cidade descontentes a abrir as portas da cidade para os romanos. Esses haviam prometido que as esposas e os bens dos cidadãos estrangeiros seriam poupados e que eles seriam repatriados para seus respectivos países. Tigranocerta, a glória do reinado de Tigranes II, caiu ante os romanos. A cidade foi, então, entregue à pilhagem. O espólio era enorme, somente o Tesouro continha 8.000 talentos em moeda de ouro, sem mencionar outras riquezas acumuladas ali. Cada soldado romano recebeu cerca de 800 dracmas como sua parte dos despojos. No teatro da cidade, ainda incompleto, Lúculo comemorou sua vitória. Tigranes escapou de ser capturado com uma pequena escolta, mas na fuga perdeu sua tiara e diadema. O poder romano predomina no Oriente: Lúculo nomeia Antíoco XIII Asiático como o novo governante da Síria. Outrora era Tigranes que tinha o domínio sobre a Síria.
File:Hpa-tigranakertbattle69.gif
Esquema da batalha de Tigranocerta
Mitrídates VI
Em outubro do ano seguinte (68 a.C.), os romanos se aproximaram de Artaxata, a antiga capital. Tigranes II e Mitrídates VI combinaram suas forças formando um exército armeno-pôntico de cerca de 70.000 homens, mas foram estrondosamente derrotados. Mais uma vez, apesar da derrota, tanto Mitrídates quanto Tigranes não foram capturados pelos romanos. Entretanto, historiadores armênios afirmam que os romanos perderam a batalha de Artaxata e a partida em seguida de Lúculo do reino da Armênia, na realidade, era uma fuga devido à supracitada derrota. As guerras armêno-romanas são retratados no livro Cáucaso de Alexandre Dumas (1802-1870). A longa campanha  e as dificuldades que as tropas de Lúculo tinham sofrido durante anos se combinaram com uma falta de recompensa na forma de pilhagem, o que ensejou sucessivos motins entre as legiões em 68-67 a.C. Frustrado com o terreno acidentado do norte da Armênia e vendo a piora moral de suas tropas, Lúculo voltou ao sul para colocar a cidade de Nisibis sob cerco. Tigranes cogitou (erradamente) que Nisibis iria aguentar e procurou recuperar as partes da Armênia que os romanos haviam capturado. Apesar de seu sucesso contínuo no campo de batalha, Lúculo ainda assim não poderia capturar qualquer um dos monarcas. Como as tropas de Lúculo agora se recusam a obedecer ao seu comando, apenas concordando em defender posições de ataque, o Senado convocou Lúculo a Roma e enviou Cneu Pompeu para assumir o seu comando.
File:Maps of the Armenian Empire of Tigranes.gif
A evolução do império armênio de Tigranes, o Grande
Pompeu
Em 67 a.C. Pompeu primeiro se concentrou em atacar Mitrídates enquanto Tigranes era distraído por um ataque dos partos em Gordiene. Fraates III, o rei parto logo foi persuadido a levar as coisas um pouco mais do que uma anexação de Gordiene quando um filho de Tigranes (também chamado Tigranes) foi juntar-se os partos e convenceu Fraates a invadir a Armênia em uma tentativa de substituir Tigranes, o pai, por Tigranes, o filho. Tigranes II decidiu não enfrentar diretamente a invasão em campo aberto, mas garantir que a sua capital, Artaxata, fosse bem defendida e retirou-se para a região montanhosa. Fraates logo percebeu que Artaxata não cairia sem um cerco prolongado, tempo esse que ele não poderia desperdiçar devido ao seu receio por contendas internas em seu próprio reino. Uma vez que Fraates desistiu de seu ataque, Tigranes retornou da região alta e conduziu seu filho traidor para fora da Armênia. Tigranes, o filho, então fugiu para junto de Pompeu. Em 66 a.C., Pompeu entrou na Armênia com o jovem Tigranes, e Tigranes, o Grande, agora com quase 75 anos, rendeu-se. Pompeu o tratou generosamente e permitiu a ele manter seu reino, porém despojado de suas conquistas em troca de 6.000 talentos de prata. Tigranes assim tornou-se aliado (amicus et socius ) do povo romano. Seu filho infiel foi enviado de volta a Roma como prisioneiro. Tigranes continuou a governar a Armênia como um aliado de Roma até sua morte em cerca de 55/54. Foi sucedido por Artavasdes II, seu filho. Hayk Khachatryan, um romancista armênio, escreveu um livro chamado Tigran, o Grande.

FONTES:
http://en.wikipedia.org/wiki/Tigranes_the_Great
http://es.wikipedia.org/wiki/Tigranes_II_el_Grande
http://fr.wikipedia.org/wiki/Tigrane_II_d%27Arm%C3%A9nie
http://en.wikipedia.org/wiki/Cleopatra_of_Pontus
http://www.livius.org/ti-tn/tigranes/tigranes_ii.html
http://www.wildwinds.com/coins/greece/seleucia/tigranes_II/i.html
http://www.iatp.am/culture/taraz2/t7.html
http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Gazetteer/Places/Asia/Armenia/_Texts/KURARM/13*.html

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